Textos


Era uma vez...

 

Final de Inverno. Após um dia de trabalho, lá estavam as duas amigas, ao sabor de pãezinhos de queijo e xícaras de café quentinho, à mesa de uma padaria no bairro de Copacabana.

 

Selma Piairo: - “Amiga, fui convidada para ministrar uma palestra no Outubro Rosa.”

 

Sílvia Mota: - “Qual o tema?”

 

Entre as searas câncer de mama e empreendedorismo feminino, Selma referiu o aprendizado constante que a solidão lhe impôs nesta época de pandemia. O ninho vazio ainda traz saudade. Mesmo assim, acrescentou que não pretende relacionamentos superficiais. Por esse motivo, escolheu estar só e apta a desafiar as circunstâncias impostas pela vida.

 

Imediatamente, Sílvia Mota respondeu: - “Mas, isso que você sente não é solidão – você está num processo de SOLITUDE.”

 

Selma Piairo: - “Solitude?”

 

Sílvia Mota: - “Escrevi um poema sob esse título. Afinal, Solitude é uma palavra essencialmente poética.”

 

Selma Piairo: - “Fale mais sobre isso.”

 

Sílvia Mota: - “Você venceu a solidão imposta pela vida, ao entrar num processo positivo e inteligente. TRANSFORMOU A SOLIDÃO EM SOLITUDE. Está sozinha POR ESCOLHA, com vistas à compreensão dos próprios sentimentos e dos acontecimentos diários, para depois viver, de forma consciente, o que agora colocou em espera. Sem pressa, dor ou angústia. Mas, é preciso ressaltar que essa circunstância somente será positiva, se cultivar relações significativas com os Outros. Caso contrário, desaguará na solidão, outra vez.”

 

E assim conversaram. Poeta & Pedagoga. Inquietude intelectual em efervescência. Aprendizado recíproco, até que, de repente, os temas em destaque unificaram-se no pensamento inteligente e próspero de Selma Piairo: pandemia, câncer de mama, empreendedorismo, solidão e solitude.

 

Sílvia Mota sugeriu o título da palestra: Da Solidão à Solitude. Selma Piairo contextualizou: Solidão x Solitude: faça da sua solidão uma solitude.

 

Assim, lá foram as amigas vestidas de rosa para o TopShopping Nova Iguaçu, sob o objetivo de contribuírem, ainda que sutilmente, para o bem da Sociedade. Enlaçada aos corações para embelezar o ato de Solidariedade Humana, a pureza azul do céu.

 

Ensinaram e aprenderam tanto!

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 18/10/2021
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