Biopoesia
A poesia, de há muito, transcendeu a página impressa. Os computadores pessoais e a Internet expandiram as possibilidades e o alcance da expressão poética. Eduardo Kac propõe o uso da biotecnologia e de organismos vivos como um novo campo para a criação verbal. Deve-se explorar esse admirável mundo novo povoado por clones, quimeras e criaturas transgênicas, à procura de uma poesia in vivo. Essa é a BIOPOESIA, propriamente dita. Contudo, nos dias de hoje, chama-se BIOPOESIA a corrente artística e cultural Ecologista, Humanista e Revolucionária. Nessa seara, privilegiam-se os poemas e/ou textos poéticos que abarcam relevantes questões que colocam em risco a Vida no Planeta Terra, como o aquecimento global, as guerras expansionistas e a poluição ambiental, a morte de pessoas inocentes, a fome e a miséria, entre outras. Sua finalidade é defender a VIDA - humana ou não -, na contemporaneidade. Trata-se de poesia sobre a REALIDADE SOCIAL, onde as metáforas não encontram guarida. A BIOPOESIA rompe todos os esquemas retóricos e oníricos, para estruturar-se numa base sólida e objetiva. Converte-se na água que matará a sede da Humanidade sedenta de Paz, Amor, Solidariedade, Liberdade e Justiça. As abordagens devem ser UNIVERSAIS e não PARTICULARES.
Sílvia M L Mota
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 20/04/2020
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