As rosas do meu pecado
Lançadas com vigor em rubra dor-saudade...
O sonho entrelaçado, a vida apaixonada
e o rito da tristeza assumem na calçada
o fim do idílio em cruz... Há tom de iniquidade.
Lançadas ao desprezo emitem falsidade...
Às frestas da janela assisto o evento eivada
por juras de outra voz da qual sou namorada
ao viço da paixão... Um riso enfim me invade.
Nas rosas que atiraste há cólera contida,
ciúme desastroso e orgulho audaz cativo.
Desejo um doce amor e aceito a despedida...
As rosas sem frescor sucumbem sem carinho,
pois lento é o teu remorso agora sem motivo.
Entrego-me ao destino e sigo o meu caminho.....
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2017 – 13h43
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
A um evento do passado...