Textos


Homenagem ao meu querido avô paterno Salvatore Silvia Mota,
que com seus olhos azuis encantou-me na infância e na adolescência.

Minha Pantelleria

Os deuses bailam espaçosos nas
alcaparras e vinhas... Vênus
esparge sua beleza altiva pelas
águas iridescentes no horizonte e Apolo
rejuvenesce o ventre dos olivais!

Ilha selvagem e meiga e terna,
tal mulher afoita e tímida
surges na magia do crepúsculo
e pelos segredos nebulosos do mar
suspiras às lavas adormecidas de um vulcão!

Ao som etéreo do vento sudoeste espalhas
tua cabeleira insana às lascivas terras
do jardim pantesco
e desaguas as mágoas todas
pelas margens labiosas do Mediterrâneo!

Pantelleria, reviro colinas e montanhas
e ao eco da tua solidão sou silêncio e tua.

Rio de J
aneiro, 2010
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 28/07/2016
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