Talvez...
Talvez não vejas a flor despetalar
naturalmente...
Talvez caia, antes, da haste,
estupidamente!
Talvez perca o perfume,
inexplicavelmente!
Talvez caia da haste,
antecipadamente...
Há um medo de ver a morte no momento errado...
A flor está negra, assustada,
deixou de enfeitar-se,
fechou-se,
exala um perfume amargo!...
Por que persistir na espera do sorriso?
- Ele não vem!!!
Se eu pudesse chorar...
Talvez não vejas a flor despetalar,
naturalmente...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 2h15 da madrugada, do dia 26 de julho,
de um ano qualquer...