Caminhos verticais... // sem horizonte...
Andei por caminhos verticais
Pisei na base das granadas
Espalhadas
Pelo chão
La estava
A depressão
Senti o estouro
Do tambor
Que trazia no peito
Esse era o coração
Vaguei nas alamedas
De flores sem vida
Arvores retorcidas
No vale da ilusão
Cantei a melodia singela
Me vi em uma aquarela
Sem cor sem...
brilho algum
Entrei na caverna da noite
Tremi ao ouvir meu nome
Revolta que consome
Pirilampos...
Os vaga-lumes da lua
Sem brilho sem luz
Vagueiam... esperam
Aurora chegar
Sair seria bendito
Desse lugar tão aflito
Com cheiro de desolação
Tentei... ainda...
estou a tentar
Nadei em correnteza oposta
Estou naufragando
Nas águas da depressão
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz e Ana Karenina
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 21/01/2014
Alterado em 23/04/2017
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