Textos


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Para bem depois que o sol se for
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Ainda que não me busques

e nunca mais me queiras,
terás meu som poema
em cada qual suspiro
que te fizer vampiro.
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Serei um bel presente
em cada primavera
de rubra rosa em era.
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Serei furor sustento
em toda carne nua
que se encaixar na tua.
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Serei o bom alvitre
prostrada em tua porta
para bem depois de morta.
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Ainda que não me busques
e nunca mais me queiras,
meus beijos serão teus
lá onde o amor alcança
e a vida eterna é dança.
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Fetiche em silhueta,
a provocar teus sonhos...
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Rio de Janeiro, 2009
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 28/09/2013
Alterado em 25/06/2016
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Imagem de cabeçalho: jenniferphoon/flickr