Corpo,
qual patrimônio imediato,
nobre e natural
dos mais fiéis desejos.
Mente,
qual catedral inexplicável
de sonhos e de mágoas,
dolente esfera de irreal cobiça.
Humano,
qual complexa estrutura,
DNA e regras biológicas
à busca de individualidade.
História,
qual prolapso eterno,
passado e presente
a rastejar nas pistas do futuro.
Educação,
qual processo dinâmico
de esforço e ação,
por azinhagas do mundo.
Ética,
qual solidário encargo
da vontade e da razão,
na saga dos sentidos.
E, nesse embolado todo,
de corpo e mente,
humano e história,
educação e ética,
te sobressais tu
e te constróis ou destróis
e és qual deus ou qual satã
e és como se fosses um quase tudo...
e és como se fosses um quase nada...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Dedicado aos meus alunos do Curso de Fisioterapia – Disciplina Humanização em Saúde.
Cabo Frio, 16 de junho de 2009, manhã, segundo tempo. Prova em paz.
(Sucessão plurimembre: condensar todas as idéias expressas na composição)