Ascese
Pelas vias vacantes da vida,
atiram-me flores
que, de quando em quando,
espicaçam-me c’os seus espinhos...
Sorrir? Chorar?
Rezingar, para quê?
Deleito-me ao perfume,
à fartura das rosas
e, acastelo minha paz,
ao veneno dos espinhos...
Sorrir? Chorar?
Rezingar, para quê?
A ter isso ou aquilo,
medo disso ou daquilo,
transcendo... e, nesse abismo...
abrolho rosa... em teu jardim!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 28 de outubro de 2009 – 14h14