“Certeza podes ter de que não fujo... pede!” Aos ventos de um pedido escuto o teu recado idílico e charmoso. Affaire que não tem preço... O corpo, audaz vulcão, revolve apaixonado e loucamente implora o beijo que mereço. Estreito o quente olhar e ajeito-me ao teclado em casta excitação. Bem sei que me ofereço... Então, num frenesi, rabisco tudo errado e eivada de paixão repiso no endereço. Poeta sedutor... um mal que não se impede... Murmuro embevecida o verso alexandrino: “Certeza podes ter de que não fujo... pede!” A tela é a minha tez... sorri do meu sorriso... Deleto o vão pedido e aos pés do malandrino reponho-me a escrever: “És tudo o que preciso!” Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2010 – 9h55 Reeditado em 23 de agosto de 2016 – 6h23
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 26/06/2012
Alterado em 23/08/2016