Procuras-me no teu olhar?
Adejo nas estrelas e entre vis
calculo teu sorriso diminuto.
Reviro-me nas nuvens cor de anis
e imolo-te aos meus braços, és meu fruto!
Cadência por cadência, pedes bis
à luz do paraíso que recruto.
Rebolo meu sabor pelos rubis
da íris desse olhar que é negro e bruto!
Inútil! Sem amor jamais terás
a verve do meu canto em ti cativa
- sou flor-jardim e não me entenderás!
Somente e sempre tua?...Ah! Não, jamais!
Pois não floresço donde se cultiva
a pecha dos pecados capitais!
Cabo Frio, 24 de janeiro de 2010 – 13h40
Reeditado e finalizado em 20 de junho de 2012 – 00h43
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 22/06/2012
Alterado em 05/06/2015
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