Cordel do horário de verão
Eita coisa elaborada -
hora vem e hora vai
muda tudo – que salada!
Num adianta ai ai ai
fazer birra é furada.
Manda beijo ao coração
prá tristeza um safanão
senta ao banco lá da praça
VAI ATÉ ACHANDO GRAÇA
DESSA NOSSA AFOBAÇÃO.
Meu relógio - o que direi?
Ode à luz sempre apagada
eu de cá não maldirei!
Levo a vida na morgada
nem sou pobre e nem sou rei.
Fujo dessa confusão
vou buscar ocupação
que essa gente quer trapaça
VAI ATÉ ACHANDO GRAÇA
DESSA NOSSA AFOBAÇÃO.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2011 – 1h58 e 12h40
Mote: Marco Bastos