APOLÔNIO ALVES DOS SANTOS
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Apolônio Alves dos Santos nasce em 20 de setembro de 1926, em Guarabira, Paraíba.
Seu primeiro folheto recebeu o título "Maria cara de pau e o príncipe gregoriano" mas, sem condições financeiras para publicá-lo, vendeu-o a José Alves Pontes, lá mesmo em Guarabira. A venda efetuou-se em 1948, mas o romance só foi impresso no ano seguinte.
No desejo de melhorar de vida, mudou-se para o Rio de Janeiro no ano de 1950, onde exerceu a profissão de pedreiro, até viver da sua poesia.
Em 1960 saiu em busca de trabalho na construção de Brasília, mas não abandonou a escrita e continuou a vender seus folhetos. Nessa época criou "A construção de Brasília e sua inauguração", que se esgotou pouco tempo depois de publicada. Em 1961, após a inauguração de Brasília, voltou ao Rio de Janeiro.
Morreu em 1998, em Campina Grande, na Paraíba, com aproximadamente 120 folhetos publicados e acreditando ser o folheto "Epitácio e Marina", o mais importante da sua carreira de poeta cordelista.
São obras do cordelista: "O herói João Canguçu", "Façanhas de Lampião", "O aventureiro do Norte", "Epitácio e Marina", "O pau de arara valente", "O pistoleiro da vila", "Olegário e Albertina entre o crime e o amor" e "O noivo falso engenheiro". Folhetos lançados pela Editora Luzeiro: "A moça que se casou 14 vezes e continuou donzela", "A morte de Leandro: saudades" e "O herói João Canguçu".