Poção do amor
Com estilete dourado
direciono o sangue das veias
ao caldeirão por rubis cravejado.
Lagartos, escorpiões, mente insana,
aranhas e suas intrincadas teias,
pitadas de malvadez humana...
Ao som de mantras remexo e bebo.
A coruja observa, antevendo o cio.
Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2010 – 23h11
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 21/12/2011
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