Textos



 


MEDO
 
O medo tornou-se meu abrigo
Acolhe-me sem dó.
Meu grande amigo,
Por único que não me deixa só.
 
A esperança disse  adeus,
Nem deixou lembrança.
E o desespero é semideus,
Que se transforma em crença.
 
As estrelas vespertinas
São lúgubres dragões;
Viraram matutinas,
Destroem emoções.
 
Para alimentar o medo,
Afogo-me nas lágrimas da rua
E sinto-me em degredo
No meu céu sem lua.

 

Entrelace Poético entre Sílvia Mota e Anna Karenina
Poetas e Escritoras do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 30 de março de 2011 – 4h44

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz e Anna Karenina
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 08/04/2011
Alterado em 23/08/2011
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