Mamonas assassinas
Meninos, as bolinhas de gude
voltaram para o céu,
o canto da noite acordou
e o dia adormeceu.
Meninos, a Brasília Amarela
vira virou dourada
e caiu no sonho
do eterno sono.
Meninos de lá,
os de cá secaram o canto
e se requebram no vaivém
do pranto.
Meninos cometas,
limpem o hálito
adormecido nas estrelas,
refaçam as malas
urgente
e não demorem.
Retornem!
Rio de Janeiro, 4 de março de 1996.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 27/08/2010