Textos


Através da vidraça, em dia de chuva...
 
Através da vidraça... ao ritmo da chuva
mergulho em instâncias superiores.
Pelo descompromisso com o real,
sinto a humanidade do Mundo.
Pela posição incógnita,
enxergo-me nas pessoas que passam.
Por inquietude audaz e natural,
busco respostas às perguntas interiores.
Pela segurança protetiva,
escancaro portais internos fechados a sete chaves...

Através da vidraça, em dia de chuva...
posso até chorar frente às dores humanas em destaque!
Mas, após... quando a chuva passar,
existe o perigo de que tudo volte à instância original...
Sendo assim, qual a relevância desse meu olhar?

 

Rio de Janeiro, 25 de julho de 2010 – 17h42
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 25/07/2010
Alterado em 26/06/2016
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários


Imagem de cabeçalho: jenniferphoon/flickr