Virtude teologal ao desatinoVítima inconteste de tradição perdida,
sou romântica ativa que busca no vazio do nada
a perfeição inútil do reencantamento do Mundo.
Ao vislumbrar Narciso crucificado à doçura do vento,
a espelhar vaidade sob o açoite fatal de versos forjados,
choro à subjetividade oceânica desse cavo sentir.
Ego ideal arquétipo – origem sem fundamento?
Instância aberta à alteridade – ou sou mulher ou anjo!
Rio de Janeiro, 24 de julho de 2010 – 5h28.
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 25/07/2010
Alterado em 25/07/2010