Meus olhos - tirania - rejeitam teu anseio
e a provocar sutis, são quase um pesadelo.
Evocam-te o desejo ao bico do meu seio
a requebrar quadril – pois que desejas tê-lo!
Meus olhos - rebeldia - trafegam sem bloqueio
na tua pele nua, sem brio ao meu apelo.
Exalam fantasia e em teu sonhar gazeio
um dom quase infernal - pecado em mim sem zelo!
Meus olhos - poema em flor - reclamam serenata,
perfume, bruma, olor e a cor da essência humana,
mas fogem das tuas mãos - pudor em cor de prata!
Meus olhos - alma em luz - revolvem verdes sonhos
do teu prazer viril. Ah! Lide intensa e insana
prazeres surrupiar - em versos mui bisonhos! Rio de Janeiro, 6 de junho de 2010 - 1h35
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 06/06/2010
Alterado em 12/06/2016