ELVIS, POETA DE RUA
Entras meus caminhos,
Lentamente...
Vagueias pelas sendas do destino,
Iluminadas com beijo genuíno.
Serestas de amor trazes contigo.
Poetizas-me o carinho,
Onisciente...
Espalhas versos teus em fantasia,
Trespassada de tons em harmonia.
Ao teu clamor, sou flor e abrigo.
Devo dizer-te, às juras, sob a lua:
Entendo-te a sina, aos versos-rua.
Revivo em tua rima meu anseio
Urdido na procura, em devaneio:
Amor perfeito - sempre em desencontro!
São Paulo, 12 de janeiro de 2010