Destruo-me feroz e folha branca invento, desfaço-me da inércia, anônima nociva... Em traje rico falso, estéril e lasciva, ofendo à natureza e me ofereço ao vento.
Qual flor ferida ao mel e sem meu fero intento defloro-me integral na lágrima cativa... À chuva amargurada elevo a tez altiva, corrompo-me em falsária e és tu meu réu sedento.
Adoro-te no macho - um fêmeo sem talento – que avilta meu rugido encarniçado - e proba, amorfo ser mulher - desfaço-me em tormento.
Soluço ao beijo teu – u’a flor apaixonada – e após fazer amor reluto - viro loba, desisto da mulher - sou nunca mais... um nada! Cabo Frio, 19/25 de outubro de 2009 – 00h44
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 13/02/2010
Alterado em 12/06/2016