Aqui, neste recanto, um camarim...
Encontro-a bem risonha e executada
ao som de um belo som de bandolim,
num dom da criação - um tudo e nada!
Sozinha vaga, sem princípio ou fim...
O seu delírio em paz a faz amada
e em busca de atenção pelo jardim,
esparge olores luz apaixonada!
Vagido de uma estrela ou gota d’água,
valente me inquieto, alcanço os sóis.
Ah! Flor do Amor Perfeito, por ti falo!
Minh’alma cai ao mar, do céu deságua,
procuro-te, perdida em meus lençóis.
E, ao não te achar em mim... então me calo!