Compor poemas
Compor poemas é um ato ingênuo e forte,
mas nunca deflorar o branco puro em riste
da folha de papel imposta pela sorte
- tal como virgem luz - à qual ninguém resiste!
O verso há de conter lirismo e belo porte,
navegue na alegria, ou na cadência triste,
que seja audaz ou graça e seja afeto ou corte
- sobeje de emoção - sem isso nunca existe!
O verso há de conter os sonhos do arco-íris,
os sons da bela aurora, a dor de cada ocaso,
a mais sutil virtude em Vida rescendida!
Compor poemas é causar prazer à íris,
não é delírio vão, bradar de um ódio raso.
Poesia - arte viva - até na Morte, Vida!
Cabo Frio, 26 de setembro de 2009 – 13h58
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 13/02/2010
Alterado em 22/09/2019
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