Textos



Cordel do horário de verão

Eita coisa elaborada -
hora vem e hora vai

muda tudo – que salada!

Num adianta ai ai ai

fazer birra é furada.

Manda beijo ao coração

prá tristeza um safanão

senta ao banco lá da praça

VAI ATÉ ACHANDO GRAÇA

DESSA NOSSA AFOBAÇÃO.

Meu relógio - o que direi?

Ode à luz sempre apagada

eu de cá não maldirei!

Levo a vida na morgada

nem sou pobre e nem sou rei.
Fujo dessa confusão

vou buscar ocupação

que essa gente quer trapaça

VAI ATÉ ACHANDO GRAÇA

DESSA NOSSA AFOBAÇÃO.

 

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz

Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2011 – 1h58 e 12h40

Mote: Marco Bastos

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 18/06/2012
Alterado em 03/07/2016
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