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ODE DE AMOR AO HETERÔNIMO

H abitat de alma que se esconde
E ntre sonhos e fadários,
T ens nos versos que te versam
E strelas de desejos concebidos,
R uas sem fim, cantos encantados,
Ô nus impagável do destino.
N ão te sei quem és, mas pouco importa:
I nvólucro do mal? és sacrossanto?
M ulher ou homem tu esconderás,
O ásis da inverdade verdadeira...

A h! Gosto mais desse teu eu que agora exibes,
M ais audaz - é mais forte e verdadeiro;
O bra melhor do que teu eu - o concebido,
R aiz de gen enfermo - um ser fingido.

Cabo Frio, 6 de setembro de 2009 – 17h35

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 24/04/2010
Alterado em 06/02/2022
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