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E, se eu não existisse, enfim?


Ah! Quanto existo... sei que existo!
Meu corpo inteiro fez-se em ti,
folgou tão nú... num imprevisto
e sem-te-ver eu bem-te-vi!


Ah! Quanto existo... sei que existo!
Suguei o amor em frenesi,
lambi teus pés... meu Anticristo
e albatroz, que ao mar feri!


Se, mesmo assim, não existisse?
Fugaz - ambígua ao teu cortejo,
um quase demo existo em ti.


Se, mesmo assim, não existisse?
Fullgás – resisto ao teu desejo
e mesmo
santa existo em ti!

Cabo Frio, 6 de fevereiro de 2010 - 20h05
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 24/04/2010
Alterado em 12/06/2016
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