Meu Diário
21/05/2018 23h48
Ressonâncias magnéticas no CPDI BarraShopping - um desastre

Foi muito estressante a manhã e parte da tarde de hoje.

Plano de Saúde AMIL, os exames de ressonância magnética do abdômen e da pelve, estavam marcados para as 9 horas, na Clínica de Diagnóstico por Imagem (CPDI), Unidade Barra Shopping, sala 325A. Cheguei ao local às 8h40. Às 10h30 ainda não fora atendida.

Com muita paciência, solicitei explicação aos recepcionistas sobre a demora exorbitante. Uma delas, sob a alegação de que verificaria a ocorrência, afastou-se da recepção. Ao retornar, comunicou-me que ocorrera um grande atraso na realização dos exames de outro paciente. Também, que ainda deveria esperar cerca de meia hora para ser atendida. Ouvi tudo com atenção, mas, logo a seguir, levantei-me do local em que me encontrava há quase duas horas e telefonei para o meu filho advogado. Num local em que poderia ser ouvida pelas recepcionistas e demais pacientes, informei-lhe detalhadamente o que ocorrera e que providenciasse uma ação judicial contra a clínica.

Como num passe de mágica, antes mesmo que eu desligasse o telefone, uma das recepcionistas convidou-me a acompanhá-la, sob a justificativa de que me transferiria para outra sala, na qual seria atendida com mais rapidez.

Apontou-me a salinha para a troca de roupas e uma enfermeira perguntou-me se estava bem. Respondi que, absolutamente, NÃO estava bem, mas, que já comunicara ao meu advogado a ocorrência do abuso. Alguns profissionais da clinica, entre enfermeiras, enfermeiros e médica, aproximaram-se para falar comigo. Fizeram-me diversas perguntas, cujas respostas constavam nos formulários preenchidos. Ofereceram-me uma aplicação de Buscopan Simples, para combater as dores instaladas, o que comprovou que nem ao menos leram a listagem de medicações às quais sou extremamente alérgica. Falei-lhes do Buscopan com Paracetamol, mas informaram-me que essa medicação não estava disponível.

Após outras colocações realizadas de forma visível para passar o tempo, encaminharam-me para a sala de exames - mais ou menos, às 11h10. Portanto, foram DUAS HORAS de atraso, até o início do processo.

O enfermeiro avisou-me que o exame demoraria somente 25 minutos. Mas, isso não ocorreu. Tudo foi muito demorado, com longos espaços de silêncio no ambiente. Não posso afirmar o que aconteceu, porque permaneci dentro da cápsula o tempo todo. De quando em quando, pela voz, percebia a troca dos enfermeiros que acompanhavam o exame. Somente para retirar-me da cápsula, retornou o enfermeiro do momento inicial.

Saí da sala de exames às 13h03. Fome e sede (jejum TOTAL por oito horas) e dores pelo corpo, além do braço direito amortecido em decorrência das quase duas horas em uma mesma posição - decúbito dorsal, com o corpo apoiado e alinhado com a mesa de exames e os braços estendidos ao lado do corpo. A mesa de exames era desconfortável, quase menor do que o meu corpo e os braços permaneceram imprensados entre o corpo e as paredes laterais da cápsula. Não me ofereceram suporte para as pernas, no sentido de promover alinhamento das curvaturas da coluna. Realizei o mesmo exame outras vezes, mas nunca me senti tão desconfortável. Ressalto, que não sou claustrofóbica.

Enfim, os exames foram realizados e os resultados ficarão prontos dentro de sete dias.

Exausta, ainda não consegui adormecer.

 

 


Publicado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 21/05/2018 às 23h48
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